Ter, 19 de julho de 2016, 20:32

Comissão apresenta em Lagarto relatório sobre flexibilização da jornada de trabalho
Equipe avaliou a aplicação, em caráter experimental, de alternativas à jornada funcional de setores da UFS

Na manhã desta terça-feira, 19, os servidores técnico-administrativos do Campus de Lagarto receberam representantes da Comissão Permanente da Flexibilização de Jornada (CPFJ). A equipe apresentou os resultados do período experimental em que foi flexibilizada a jornada de trabalho de 17 setores da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Desde o segundo semestre do ano passado, esses setores da instituição tiveram sua jornada funcional flexibilizada, alterando o regime de trabalho dos servidores de 40 para 30 horas semanais, e, na maioria dos casos, ampliando o horário de atendimento ao público. O objetivo é estudar a viabilidade técnica para atender à reivindicação da categoria técnico-administrativa, quanto à flexibilização da carga-horária dos servidores.

A Comissão de Flexibilização, designada pelo reitor Angelo Antoniolli para acompanhar o processo, entregou à gestão da UFS, no último mês de junho, o relatório final do estudo realizado. As conclusões serão discutidas nesta quarta-feira, 20, quando a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) receberá a Comissão. A apresentação em Lagarto foi um dos encontros promovidos pela CPFJ para divulgar os resultados à categoria técnico-administrativa – antes, os campi de São Cristóvão e de Itabaiana também receberam a equipe.

Após a apresentação, os membros da CPFJ conversaram com o diretor do Campus, Mario Adriano dos Santos. Elayne Cristina Menezes, representante de São Cristóvão na Comissão, espera um desfecho favorável para os servidores. “Estamos num momento de grande expectativa e ansiedade, porque apresentamos um relatório positivo à gestão, com mais de cem páginas, que afirma que a flexibilização é possível, é viável”, destaca a servidora.

Elayne ressalta também a importância de envolver os servidores dos campi no processo. “A expectativa da comissão, hoje, é mobilizar os colegas de Lagarto, para que consigamos inserir o máximo de setores possíveis, dentro do que a resolução preconiza, para fazermos a jornada flexibilizada”, defende.

Para Mario Adriano, existe a viabilidade de se chegar a um consenso que traga benefícios a todas as partes. “Nesse período experimental, não verificamos nenhum problema ou prejuízo no funcionamento dos setores envolvidos na flexibilização da jornada; então entendemos que é possível definir um modelo que contemple os públicos externo e interno”, sustenta o diretor.

Marcilio Costa

Jornalista – UFS/Lagarto


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