Sex, 15 de fevereiro de 2019, 21:34

Grupo do campus Lagarto promove tarde de jogos adaptados para surdos
Jogos reuniram surdos e ouvintes
Partidas foram de futebol e queimado
Partidas foram de futebol e queimado

Queimado e futebol com times formados por surdos e ouvintes. Esta foi a programação do torneio de jogos realizado pelo Grupo de Pesquisa de Inclusão da Pessoa Surda (Gips) e a Atlética Silibrina, do curso de Medicina. A iniciativa reuniu xxxx participantes, no Estádio Paulo Barreto de Menezes, no último sábado (9). No dia, todos os comandos e regras de cada jogo substituíram os sinais sonoros pela linguagem visual.

A professora Scheila Paiva, do Departamento de Fonoaudiologia, considera positiva a experiência do evento. “Foi muito bom ter a experiência de promover essa integração entre os surdos e ouvintes”, pontua. Um dos participantes do futebol foi George, que disse (via mensagem de texto) estar satisfeito por ter jogado com ouvintes pela primeira vez. As docentes Luana Foroni e Scheilan Paiva são coordenadoras do Gips.

A intérprete de Libras do campus, Milena Figueiredo, explica que, muitas vezes, foram os ouvintes que tiveram dificuldades. “Os surdos já estão mais atentos a observar visualmente as coisas, então muitas vezes, eles chamavam a atenção dos ouvintes para que eles olhassem os sinais que estavam sendo feitos pela juíza, por exemplo”, observa.

A juíza de algumas das partidas, Geissi Vivian, confirma. “Normalmente, os jogos para a gente que é ouvinte, tem muito barulho, muito movimento, pessoas gritando. E o ginásio estava em silêncio. No começo foi um pouco complicado, às vezes eu mesma ficava usando a linguagem verbal, por hábito. Aí depois passei a demonstrar e fui pegando o jeito”, pontua.


Atualizado em: Sex, 15 de fevereiro de 2019, 21:58
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