A Universidade Federal de Sergipe (UFS) ficou entre as instituições melhor classificadas nos resultados preliminares do Programa Residência Pedagógica (PRP) – sexta posição – e do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), para o qual ficou em sétimo lugar. As listas foram divulgadas nesta quarta-feira, 10, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Em ambos os programas, a classificação pode favorecer a UFS na distribuição de bolsas, como, por exemplo, na concessão de todas as que a universidade solicitou em seus projetos.

Serão disponibilizadas até 30.840 cotas de bolsa na modalidade de residente, e outras 30.840 na modalidade de iniciação à docência, distribuídas entre os 250 projetos institucionais selecionados. Após a seleção, as instituições serão agrupadas em seus respectivos estados para fins de distribuição das cotas de bolsa, respeitando a sua colocação na classificação geral.

Cada instituição apresentou uma proposta de projeto institucional e seus respectivos subprojetos. Após o resultado final e a definição das cotas de bolsa, cada instituição realizará sua seleção dos licenciandos que participarão dos programas.

Engajamento com a formação docente

Segundo Patrícia Rosalba, diretora do Departamento de Licenciaturas e Bacharelados (Delib), a posição da UFS no resultado traduz o engajamento da universidade com a formação de professores.

“Trata-se das duas políticas públicas de concessão de bolsas na formação docente mais importantes do Brasil. Então, para a nossa instituição, isso mostra o quanto estamos atentos a todos os critérios colocados pelas agências de fomento, a Capes e o Ministério da Educação”, pontua Patrícia.

“Demonstra também que temos uma preocupação, enquanto comunidade acadêmica, com as nossas licenciaturas, com a política de formação docente e sobretudo com a integração entre a universidade e as escolas de educação básica”, completa a diretora.

Para o pró-reitor de graduação, Dilton Maynard, a UFS tem colhido os frutos de um investimento que envolve diversos atores da universidade.

“É um sinal de que a UFS tem trilhado um caminho de consolidação de suas políticas de apoio às licenciaturas. Acredito que o esforço que a universidade tem realizado, de parceria com a Secretaria de Estado da Educação, com a criação de um núcleo de integração da universidade com a educação básica, com o esforço que foi feito para a criação de um programa próprio, que é o Prolice [Projeto Licenciandos/as na Escola], também voltado às licenciaturas, e mesmo com o apoio tanto aos grupos do Pibid quanto aos de residência pedagógica, são elementos que ajudam a explicar a boa performance que nós tivemos em ambos os editais”, explica.

“A UFS recebe esse resultado com muita alegria, porque se trata não apenas da aprovação, mas da aprovação com uma avaliação muito boa da nossa proposta, com destaque entre as universidades melhor ranqueadas no país, nessas duas chamadas públicas referentes aos dois mais importantes programas de formação de professores do país”, comemora Dilton.

Ascom
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