Teve início na tarde desta quarta-feira, 17, a Oficina Pedagógica, promovida pela Divisão Pedagógica (Dipe) do Campus de Lagarto, da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A iniciativa visa fomentar a discussão e a proposição de estratégias e procedimentos eficientes de estudo, pautados no ensino-aprendizagem em metodologias ativas desenvolvidas no Campus de Lagarto.
O projeto foi elaborado para auxiliar os estudantes calouros na assimilação da proposta pedagógica do Campus, segundo a mediadora da Oficina, a pedagoga Lorena Lima. “Percebemos que existe um conflito na percepção de estudo pelos discentes, que vêm de uma educação tradicional e se deparam com o modelo de metodologias ativas adotado pelo Campus”, explica Lorena. “Daí veio a ideia de envolver os alunos na construção de metodologias de estudo, dentro dessa proposta pedagógica”, conclui.
A Oficina será desenvolvida em dez encontros quinzenais, finalizando em junho, com carga horária total de 45 horas.
Metodologias ativas
Os projetos pedagógicos do Campus da UFS de Lagarto são estruturados a partir da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e Metodologias Ativas de Ensino. No Brasil, o modelo de Aprendizagem Baseado em Problemas (ABP), também conhecido como PBL (do inglês Problem Based Learning), tem sido o modelo adotado em diversas escolas médicas e outros cursos da área de saúde.
No ensino tradicional, o professor, através de aulas habitualmente expositivas, é o grande responsável por fornecer o conteúdo a ser aprendido. Embora ele possa apresentar ou formular problemas para serem resolvidos com o conteúdo dado, o método ABP/PBL é mais amplo. Em ABP/PBL, diferentemente, o estudante é provocado pela situação/problema ou cenário e inicia suas buscas a partir daquele problema. O papel do professor é auxiliar nessas buscas e nas discussões do grupo tutorial, age como um motivador. A preocupação é ensinar a aprender.
Ascom UFS/Lagarto
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