O campus de Lagarto realizou nesta terça-feira (28) a colação de grau da primeira turma de Medicina, com cerca de 50 alunos. A cerimônia foi comandada pelo reitor Angelo Antoniolli, com a presença do secretário estadual de Educação, Josué Modesto (reitor à época do planejamento), e implantação do campus, a diretora do campus, Adriana Carvalho, os pró-reitores de Assistência Estudantil, Mário Adriano dos Santos, e de graduação, Dilton Maynard, da professora Mércia Barbosa, da Universidade Estadual de Santa Cruz, o diretor pedagógico Frederico Leão Pinheiro e a chefe do Departamento de Medicina Rosiane Andrade Lima. A cerimônia contou com apresentação da orquestra da UFS.
O reitor Angelo Antoniolli destacou a importância de concluir um ciclo no campus Lagarto. É importante observar que a vitória é da UFS, que agora tem todos os cursos com turmas formadas, mas também da inclusão social, com estratégias de permanência dos alunos na universidade pública. Estamos muito orgulhosos”, observa. O ex-reitor Josué Modesto considerou a noite “memorável”. “O que fica é a sensação de dever cumprido”, pontua.
A professora Adriana Carvalho destacou que a formatura é uma vitória coletiva. “O momento é de celebrar os formandos e o campus, mas também os familiares, que são peças fundamentais nesta caminhada. Sei que vocês terão um ótimo futuro pela frente. Vocês tiveram os melhores professores e conhecem bem a realidade da saúde da região”, pontua.
Um desses formandos foi o médico João da Costa, que destacou que a noite era a materialização de um sonho. “Lembrei toda a trajetória (minha e da minha turma). Agora, tenho que focar no que virá pela frente”, pontua. A história de João da Costa, do município de Simão Dias, foi pauta do noticiário estadual e nacional, em julho deste ano.
A cerimônia também contou com a professora Zulmira Rezende, egressa da primeira turma de Medicina da UFS (à época, Faculdade de Medicina). “Uma formatura de Medicina é um marco porque traz também o reconhecimento e proporciona uma melhoria no atendimento médico e também na inovação tecnológica. Além, claro, de ser uma oportunidade para que os médicos da região possuam atuar perto da família, sem necessariamente se deslocar até a capital”, pontua. Zulmira é mãe da professora Karla Rezende, chefe do Departamento de Medicina de São Cristóvão, que considerou a formatura “um marco para a Medicina estadual”.