Mais de 60% dos idosos brasileiros sofrem com a hipertensão (popularmente conhecida como “pressão alta”, segundo o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. Para esclarecer um pouco mais sobre a doença, uma equipe multidisciplinar, coordenada pela professora Patricia Tofani, do Departamento de Fisioterapia, realizou aferição de pressão, esclarecimentos sobre a doença e os possíveis tratamentos, na última quarta-feira (29), no Centro de Simulações do campus. A ação contou também com jogos educativos e avaliações (cognitiva, funcional e risco de queda), além de prática de dança, com alongamento, relaxamento e exercícios funcionais.
A docente explica que é importante garantir a autonomia dos idosos no tratamento de saúde. “Claro que esse grupo sempre vai ter à disposição profissionais de saúde com diversos conhecimentos que podem dar suporte ao tratamento, mas é importante que os idosos entendam a própria responsabilidade na manutenção de uma vida saudável”, pontua.
A idosa Maria Aparecida de Carvalho aprovou. “Eu achei ‘tudo de bom’ ter uma oportunidade dessas. Eu nunca tinha nem entrado na universidade e agora vim para pensar na minha saúde”, observa. A iniciativa faz parte de um projeto de Extensão sobre saúde do idoso e já tem novas abordagens para os próximos encontros: diabetes e osteoporose.