Os fisioterapeutas têm ampliado suas áreas de atuação. Para acompanhar essas mudanças, o ensino da área também passa por constantes atualizações. Para discutir essas possibilidades, a Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia promoveu o Fórum de Ensino de Fisioterapia de Sergipe, no campus de São Cristóvão. A organizou contou com quatro docentes do campus de Lagarto.

O coordenador estadual da Abenfisio, professor Leonardo Yung. Leonardo é professor há cerca de dez anos e explica que o ensino na área já mudou muito neste período. “ Existem alterações que ocorrem em várias áreas, por questões realmente de mudanças dos tempos e novas demandas. E também existem coisas específicas da fisioterapia que a gente precisa abordar, ligadas ao perfil profissional. Ao longo desse tempo, a sociedade também percebeu essas mudanças ao perceber o fisioterapeuta ocupando vários espaços”, pontua.

A aluna Laryssa Carvalho, do terceiro ciclo, também acha importante discutir as mudanças. “A gente percebe mesmo que as coisas estão mudando e não apenas nas aulas. O Crefito [Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional] vai ter mais autonomia e isso pode trazer mais oportunidades para quem atua na área aqui em Sergipe”, comenta. Até 2018, os profissionais do estado eram representados em conjunto com os profissionais da Bahia, com sede em Salvador.

A coordenadora do curso de Fisioterapia, professora Patricia Tofani, explica os desafios do ensino na área. “É um curso muito recente, inclusive no plano local. A matriz curricular tem mudado, as políticas públicas na área também mudam. E, no nosso caso, num curso com metodologias ativas, esses alunos são também construtores de conhecimento”, observa. No campus de Lagarto, todas as oito graduações são metodologias ativas. No próximo outubro, o curso de Fisioterapia comemora 50 anos de sua regulamentação no Brasil.