O campus de Lagarto recebeu 2,2 mil visitantes durante o II Congresso Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Congrepics) e o IV Encontro Nordestino de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICSNE). A abertura contou com a reitora em exercício da UFS, professora Alaíde Aguiar, a diretora do campus, professora Adriana Carvalho, além de representantes do Ministério da Saúde e Secretarias de saúde (estadual e municipais). A programação incluiu mesas-redondas, palestras e oficinas entre a última quinta (14) e o domingo (17).
A reitora em exercício destacou que as práticas integrativas têm destaque e apoio na UFS. A diretora do campus, Adriana Carvalho, destacou o diálogo constante dos estudantes com o Sistema Único de Saúde (SUS). “Nossos alunos estão desde o começo em formação no SUS e para o SUS. A integração começa ainda no primeiro ciclo, com as metodologias ativas e o contato com práticas integrativas”, comenta.
A coordenadora do evento, professora Rosiane Dantas, do Departamento de Educação em Saúde, garante estar satisfeita com o resultado do encontro. “Foram quatro meses de trabalho para garantir o diálogo do saber popular com o saber científico. Fico feliz também em saber que os congressistas ficaram encantados com a estrutura do campus. Tudo isso ficou nítido nas falas deles”, pontua.
O Congresso atraiu participantes de todo o país. Um deles foi o musicoterapeuta Enoc Morais, de Fortaleza. “Espero encontrar aqui alguns diálogos sobre a área, já que vi na programação. E além disso, sei que vou ter a oportunidade de participar de diversas discussões dentro das práticas integrativas. Eu vou em todos os que posso, quando sai a data e o local da próxima edição, já começo a me programar”, pontua.
Enoc trabalha a musicoterapia em grupos de idosos com Alzheimer. “A memória musical costuma ser a última a ser afetada, então por meio da música, a gente consegue reestabelecer alguns laços familiares e sociais”. A programação também incluiu massagem, reiki e auriculoterapia.
O evento contou também com a ação do ObservaPICS, da Fiocruz, no Recife, que apresentou mapeamento sobre grupos de pesquisa sobre práticas integrativas, obtidos por meio do diretório do CNPq.