O campus Lagarto antecipou a colação de grau de cerca de 40 estudantes de Medicina, que estava inicialmente agendada para maio, com o objetivo de desafogar o sistema de Saúde em Sergipe no enfrentamento ao Covid-19. Esses discentes tinham contratos em órgãos do sistema público de Saúde já em andamento.

O pró-reitor de Graduação, professor Dilton Maynard, acredita que a antecipação da colação de grau dos discentes de Medicina integra o conjunto de ações das universidades federais no combate ao Covid-19. “As universidades públicas têm tido um papel essencial neste enfrentamento, com colaborações de diversas áreas de conhecimento”, avalia.

A diretora do campus Lagarto, professora Adriana Carvalho, também acredita na contribuição da Universidade. “Estamos inserindo no sistema de saúde, nesse momento crucial, cerca de 40 novos profissionais que vão trabalhar de forma ativa no combate à pandemia. É algo importante não só para a UFS, mas também para o estado e toda a sociedade”, pontua.

O chefe do departamento de Medicina do campus Lagarto, professor João Carlos Queiroz, destaca que “a pandemia é um momento de grande impacto para quem trabalho na formação de futuros médicos, como é o nosso caso. Por isso que um momento como esse é tão importante, já que nossos egressos vão ter a oportunidade de atender à sociedade e minimizar o sofrimento da população sergipana”, observa, ressaltando que o curso também busca adaptações para esse período, como a disponibilização de aulas online e mudanças nas práticas de estágio, realizado por estudantes do quinto e sexto ano em unidades de saúde (internato). “Uma coisa que estamos planejando para esse momento, por exemplo, é ofertar a carga horária teórica dos estágios de forma online, por meio de cursos. Buscamos a articulação com todos os coordenadores de estágio para que a gente possa resolver essa questão da melhor forma possível para todos”, finaliza o vice-chefe do Departamento e coordenador do conselho do curso de Medicina, professor Virgildásio Conceição .

Segundo o pró-reitor, a antecipação demandou um esforço de vários setores da Universidade. “Foi uma tarefa em conjunto entre a Direção do campus, a Coordenação do curso, a Divisão Acadêmica e também os professores, que tiveram um prazo mais reduzido para lançamento das notas”, completa.
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As colações de grau foram feitas individualmente, já que as solenidades estão suspensas por conta da emergência na saúde pública. O professor Dilton Maynard lembra também que a antecipação é possível para alunos de diversos cursos com contratos de trabalho já em andamento, com prioridade para novos profissionais que trabalharão em órgãos públicos ou empresas privadas que estejam atuando no combate ao Covid-19.

Dentre as iniciativas realizadas pela UFS no combate à pandemia estão a produção de álcool em gel para hospitais e a colaboração com a produção de protetores faciais.