Nesta terça-feira, 13 e nesta quarta-feira,14 os estudantes de fisioterapia dos 2º, 3º e 4º ciclos do Campus Universitário Professor Antônio Garcia filho da Universidade Federal de Sergipe, realizaram a 1ª Mostra das Práticas de Inserção da Fisioterapia na Comunidade (Pifisio, 3º e 4º ciclos) e das Práticas de Ensino da Comunidade (PEC, 2º ciclo). As ativdades foram realizadas nas Unidades Básicas de Saúde Doutor Davi Marcos de Lima, no bairro Conjunto Albano Franco, e Leandro Maciel, no Centro de Lagarto.
Em dois dias, os funcionários e os usuários conheceram os trabalhos realizados pelos alunos ao longo do ano de 2016. Murais com fotos, cartazes, banners mostraram todas as atividades de visitas e intervenções feitas na comunidades dos bairros Loiola, Jardim Campo Novo,Libório, povoado Matinha, no Asilo Santo Antônio.
UBS Davi Marcos
Na UBS Davi Marcos,terça-feira, os trabalhadores e usuários conheceram as intervenções feitas no Bairro Loiola. Foram apresentadas as fotos das visitas e de como a fisioterapia atua na atenção básica. Na UBS, uma sala de cuidados foi disponibilizada para atendimento às gestantes.
A intenção foi, segundo a professora Neidimila Silveira, docente da Pifisio I e II, apresentar as atividades dos estudantes de ciclos diferentes, para que cada equipe conhecesse os trabalhos dos outros colegas e para os usuários da UBS foi um momento para conhecer o que foi desenvolvido pelos universitários. "Esse é um momento muito importante para a UFS e para o Departamento de Fisioterapia,que é um momento de divulgação do que a fisioterapia pode estar realizando com a comunidade na atenção básica principalmente",disse,
Convites foram entregues também para os moradores das casas visitadas, de acordo com a docente."Entregamos alguns convites na comunidade para que eles pudessem ver e até para se reconhecer nesses trabalhos, naquelas casas que nós visitamos e para a equipe de saúde, para que ela possa conhecer nosso trabalho e conhecer principalmente a importância da fisioterapia estar atuando em tantas áreas diversas".
De acordo com a professora Andréia de Oliveira Costa, os alunos visitaram as comunidades e ouviram as demandas da população."Os alunos olharam a comunidade e viram quais eram os problemas. Mas também conversaram com a população para eles verem quais problemas que a comunidade relatava. A gente acha que o problema é um, mas a comunidade elenca como outro", declarou a docente.
UBS Leandro Maciel
Na quarta-feira, na UBS Leandro Maciel, os estudantes apresentarem aos usuários e aos trabalhadores do Posto um vídeo sobre as atividades realizadas no Povoado Matinha. Na explanação, os acadêmicos mostraram os trabalhos de orientação postural para as mães, pesagem de mochilas dos estudantes do ensino fundamental e o teatro para ensinar a importância da higienização. Um panfleto com orientações sobre como cuidar da coluna foi entregue aos pacientes que aguardavam consultas.
Os alunos também demonstraram como fazer alongamentos, orientação de postura para os usuários e trabalhadores da Unidade, exercícios para os casos de incontinência urinária. No corredor , um varal com fotos das intervenções realizadas na própria UBS, no Asilo Santo Antônio, onde foi realizada formação de cuidadores idosos e no Bairro Libório, em que foram passadas explicações de prevenção ás quedas e de incontinência urinária.
"Passar para a comunidade aquilo que a gente fez nas atividades em campo na área e nas microrregiões.Hoje o objetivo é a gente estar mostrando tanto para os trabalhadores da unidades de saúde quanto para a comunidade presente as atividades que a gente desenvolveu", disse a professora Ana Catarina, que acompanhou as turmas da PEC II e da Pifisio II.
A docente explicou que as atividades realizadas são uma resposta dquilo que é planejado." Se a gente planeja atividades com a comunidade. A gente também tem que dar a resposta para esta comunidade daquilo que a gente fez. Então a Universidade com essa integração ensino e serviço traz justamente essa resposta para a comunidade da importância do trabalho desenvolvido na fisioterapia".
A comunidade ainda tem essa dificuldade de fazer a comunicação com a Universidade, explicou a professora, e a estruturação das disciplinas próximas às equipes de atenção básica e isso favoreceu á adesão dos moradores dos locais visitados.