A Jornada de Ética Médica, promovida pelo Departamento de Medicina, em parceria com o Conselho Regional de Medicina (Cremese)abordou, no último sábado (14), temáticas como código de ética, prontuário médico, direitos e deveres dos médicos e relação com familiares dos pacientes e profissionais de saúde. O evento, coordenado pela professora Norma Santos, corregedora do Cremese, foi o primeiro voltado a essa temática, no campus Lagarto.

O vice-presidente do Cremese, Jilvan Monteiro, abordou a importância do código de ética médica e da adoção de posturas éticas no cotidiano da profissão. “É importante mostrar aos estudantes de Medicina discussões éticas que vão além do que é discutido no dia a dia de uma universidade. O que nós estamos fazendo aqui é uma atividade de prevenção. A ideia é fazer com que esses alunos, que em breve serão médicos, saibam ainda mais sobre seus direitos e deveres”, observa.

A chefe do Departamento de Medicina, professora Rosiane Andrade, também acredita que eventos do tipo são uma oportunidade de diálogo entre os alunos e profissionais da área. “É fundamental que os estudantes possam ouvir a importância de manter uma postura ética na prática profissional. Dessa forma, ao final do curso, entregaremos à sociedade médicos não apenas qualificados do ponto de vista técnico, mas também com preocupações éticas”, avalia.

Já o conselheiro Hyder Aragão explicou a necessidade de que os futuros médicos conheçam a padronização exigida pelos prontuários médicos e a utilizem no dia a dia da Medicina. “O prontuário médico pertence ao paciente. Portanto, preenchê-lo de forma legível e clara, com todas as informações relevantes para cada caso, é uma obrigação do profissional. Todo ato médico tem que ser fundamentado no prontuário”, pontua, acrescentando que o prontuário também pode servir de prova judicial. Hyder também é professor no campus São Cristóvão da UFS.

A conselheira do Cremese e professora do campus, Norma Santos, acredita que o evento cumpriu seu objetivo. “Os estudantes foram muito participativos, questionaram, interagiram diretamente com os palestrantes e as temáticas, que são tão importantes para o exercício da profissão”, avalia. Um desses alunos foi o jovem Arnaldo Vieira, acadêmico do 3o ano de Medicina. “Foi um evento muito produtivo, aprendi muita coisa nova sobre um assunto bem relevante para o meu dia a dia. E poder ter essa oportunidade aqui mesmo no campus já facilita bastante”, opina.