O I Simpósio Multiprofissional sobre Transtorno do Espectro Autista, promovido pela Liga de Genética Médica do campus Lagarto, debateu as novidades nas diversas áreas de saúde sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento, realizado na Faculdade Ages, contou com a presença de profissionais de saúde e pais e mães de autistas. A mesa de abertura contou com a diretora do campus, Adriana Carvalho, a representante da Secretaria Estadual de Saúde Anuska Barros, o supervisor da Liagem, professor Emerson Santana, a diretora da Associação de Pessoas com Doenças Raras Diana Batista, e a representantes da Liagem e aluna de Medicina Raissa Duarte.
A diretora do campus, Adriana Carvalho, acredita que o cuidado integral deve ser um dos pilares da atenção à saúde. “Ninguém é só uma doença, uma síndrome, um transtorno. Isso é só uma das questões que compõem a vida de uma pessoa, que precisa ser compreendida na sua totalidade”, pontua. A professora Adriana também destacou o pioneirismo do campus, que conta com Ambulatório de Genética Médica, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.
O professor Emerson Santana, supervisor da Liagem, falou sobre a participação da Genética Médica nos estudos e no tratamento dos pacientes que estão inseridos no espectro autista. “A gente sabe que, mesmo não havendo cura, é possível sim, por meio de equipes multidisciplinares, garantir mais qualidade de vida ao paciente. Na Genética Médica, não somos nós que damos o diagnóstico. Nós recebemos o paciente, que é encaminhado por outros profissionais, e avaliamos se há ou não influência genética naquele caso e qual seria a melhor forma de prosseguir o tratamento”, observa.
A enfermeira e assistente social Camila Martins aprovou a iniciativa. “É interessante trazer esse tema e debater aqui no interior do Estado. A gente sabe que existiram avanços nos últimos anos nessa área no campo da Saúde, mas, enquanto profissionais, ainda temos um longo caminho a percorrer”, pontua.